Sobre

REDE DE SAÚDE MENTAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA

Quem somos nós?

A Rede de Saúde Mental e Economia Solidária é um movimento social organizado, que fomenta espaços de tomada de decisões e articulações, respeita a identidade de usuários e trabalhadores, em que todos têm seu espaço. É composta por serviços de saúde mental, profissionais da saúde, trabalhadores-usuários de serviços de saúde mental, empreendimentos de economia solidária.

Se organiza através de reuniões mensais em formato de assembleia, onde recebe representantes dos empreendimentos econômicos solidários de varias regiões do estado de São Paulo.

A Rede também é constituída por 12 redinhas:

  • Na cidade de São Paulo:

     Sul, Sudeste, Leste, Norte, Oeste, Centro

  • Na grande São Paulo:

     Alto do Tiete, Guarulhos, ABCDMRR

  • E no interior do Estado de São Paulo:

     Campinas, Rio Claro e Região, e Botucatu.

As Redinhas realizam reuniões mensais com objetivo de potencializar as ações da Rede e da região local.

Economia Solidária

É uma proposta de trabalho horizontal, onde todos têm igualdade de escolhas, decisões, através da autogestão, da solidariedade, respeito e comprometimento com a sociedade, a natureza e reutilização dos recursos. Compreende uma diversidade de práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de troca, empresas autogestionárias, redes de cooperação, entre outras, que realizam atividades de produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.

Economia Solidária é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem.

A economia solidária aponta para uma nova lógica de desenvolvimento sustentável com geração de trabalho e distribuição de renda, mediante um crescimento econômico com proteção dos ecossistemas. Seus resultados econômicos, políticos e culturais são compartilhados pelos participantes, sem distinção de gênero, idade e raça. Implica na reversão da lógica capitalista ao se opor à exploração do trabalho e dos recursos naturais, considerando o ser humano na sua integralidade como sujeito e finalidade da atividade econômica.

fonte: Ministério do Trabalho e emprego

Saúde mental, inclusão social pelo trabalho e a economia solidária

Dentro do movimento da Reforma Psiquiátrica no Brasil, surgem iniciativas que vão buscar a inclusão social através do trabalho, de pessoas com algum tipo de sofrimento psíquico e/ou dependência de álcool e outras drogas.

São muitas as experiências brasileiras de “geração de renda”, “cooperativas”, “projetos e oficinas de Inclusão Social pela Arte, Cultura e Trabalho”, “empreendimentos econômicos solidários”  e outras, que se articulam com a rede de atenção psicossocial em inúmeros municípios, dentro da proposta de reabilitação psicossocial.

Nesse sentido, a economia solidária e o movimento antimanicomial nascem da mesma matriz – a luta contra a exclusão social e econômica.

“Uns são excluídos (e trancafiados) porque são ‘loucos’, outros porque são ‘pobres'”.  Paul Singer

A economia solidária é a resposta organizada à exclusão pelo mercado, por parte dos que não querem uma sociedade movida pela competição, da qual surgem incessantemente vitoriosos e derrotados. É antes de qualquer coisa uma opção ética, política e ideológica, que se torna prática quando os optantes encontram os excluídos e juntos constroem empreendimentos produtivos, redes de trocas, instituições financeiras, escolas, entidades representativas, etc., que apontam para uma sociedade marcada pela solidariedade, da qual ninguém é excluído contra vontade.

Fonte: Ministério da Saúde

Para participar e obter mais informações entre em contato: saudeecosol@gmail.com