A Rede de Saúde Mental e ECOSOL foi tema de uma exposição na Matéria Desenvolvimento Comunitário, Local e Territorial da Faculdade Mondrágon/ Espanha.

MONDRAGON é fruto do movimento cooperativo iniciado em 1956, ano que se criou a primeira cooperativa industrial na localidade guipuzcoana/Espanha; Atualmente o Complexo Cooperativo Mondragon tem 83 mil trabalhadores, sendo 85% cooperativados, em diversos segmentos econômicos.

Quer Conhecer Mais sobre o Complexo Cooperativo Mondragon (clique aqui)

Vejam um Breve Resumo da Apresentação de Isabel Cristina Alves do Ponto de Cultura Caminhos (Hortolândia) que já participou de nossa Feira (comercializando Acarajé):

                                                              RELATO

Sou Isabel e estive durante 03 meses no país basco cursando master em gestão econômica e social para o desenvolvimento em economia solidária. Conheci e vivi experiências das cooperativas de Mondragón que trabalha a intercooperação como estratégia de desenvolvimento econômico. A corporação Mondragóm sob a perspectiva econômica solidária tem no seu modelo organizativo o objetivo de criar comunidades viáveis economicamente.

Uma das matérias era Desenvolvimento comunitário, local e territorial e o grupo tinha como desafio, o compartilhar de experiências conhecidas ou vividas.

Compartilhei a experiência da Rede de Saúde Mental e Economia Solidária como um dos maiores exemplos propositivo que conheço. Descrevi a rede e seu viés de isenção social, através do trabalho, formação, trocas de experiência e conhecimentos, que se dá na comercialização em rede e no uso de tecnologias sociais.

A rede de saúde mental composta por usuários, pacientes do sistema de saúde mental articula-se coletivamente na produção, comercialização e representação politica. O resultado do trabalho da rede se ilustra através dos efeitos terapêuticos, sociais, cidadania e elevação sócio econômica.

Na construção de uma rede solidária o grupo vem construindo um território socialmente responsável, de transformação social, autonomia em um sistema territorial que conjuga e equilibra todos os aspectos econômicos, sociais, ambientais e culturais, buscando uma melhor qualidade de vida para os participantes.

No desenho da construção da rede pode-se observar certas características que ressalto aqui:

Inovação social com respostas criativas a demandas sociais,

Integridade no urbanismo, ação social, educação e emprego,

Democracia participativa que leva ao empoderamento, participação e cidadania,

Condições básicas como oportunidade, possibilidade e necessidade apontam que é possível ter um território responsável socialmente.

Propostas transversais e parciais são trabalhadas pela rede na construção de um território de transformação sinalizadas pelos grupos ecosol, banco ético, finanças alternativas, mercado social e   consumo responsável.

Finalizo dizendo que a Rede de Saúde Mental e Economia Solidária avança na construção de territórios inclusivos, onde a acessibilidade, participação social, serviços públicos de qualidade e     investimento social, princípios de igualdade e de reconhecimento da diversidade, são pensamentos   estratégicos que constituem o processo de fortalecimento das iniciativas coletivas da rede.

Essa é a Rede de Saúde Mental e Economia Solidária do estado de São Paulo, vista por mim e apresentada ao grupo latino do curso Master em gestão Econômica e Social em Economia Solidária na Faculdade de Mondragón no dia 02/07, como modelo de desenvolvimento comunitário.

Agradeço ao Leo Pinho e a rede que disponibilizou informações, textos, fatos e fotos que ilustraram a mim há apresentação e que contribuiu para a minha média 08 na matéria.

Olorum Modupé,

Alguidar de beijos, meu e de todos que conheceram um pouco do trabalho de voces!

Asé!